Servidores da sede do Tribunal de Justiça do DF e Territórios, mães e pais de crianças com até seis anos de idade, a partir do segundo semestre deste ano correm o risco de não ter mais a opção de deixar seus filhos na creche do órgão enquanto cumprem sua jornada de trabalho. Isso porque a administração do tribunal tem sinalizado dificuldades para manter a creche, localizada no prédio conhecido como Siguinho, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG), centro de Brasília.Numa rápida conversa nesta segunda-feira (04) com o secretário-geral do tribunal, os coordenadores Elcimara Souza e Júnior Alves obtiveram a informação que, em razão das restrições orçamentárias, o tribunal visa à redução dos gastos de custeio do aluguel do referido prédio e estuda um outro local para acomodar a creche. Ainda segundo as informações repassadas aos dirigentes, as demais unidades do Siguinho serão todas realocadas em outros prédios do TJ.O Sindjus vê com preocupação a possibilidade de haver cortes que penalizam os servidores, ao ponto de deixar mães e pais sem essa opção de onde deixar seus filhos enquanto trabalham. Vale frisar que a hipótese vai na contramão da valorização dos servidores, pois a luta por creches gratuitas e por melhores condições de trabalho para as mulheres é pauta permanente. Ter um local seguro para que os filhos permaneçam é condição indispensável para o desempenho das funções de servidoras e servidores.A direção do sindicato vai solicitar, ainda esta semana, reunião com o presidente do tribunal, desembargador Mário Machado Vieira Netto. E, caso haja esse retrocesso, também vai analisar quais as medidas jurídicas poderão ser tomadas.
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